No próximo dia 13, ocorre pelo Brasil uma série de atos convocados por sindicalistas e movimentos sociais em defesa da Petrobras. As manifestações, que devem acontecer nas 27 capitais do país, também têm como bandeira os direitos da classe trabalhadora, a democracia e a reforma política.
Na última quarta-feira (4), foi divulgado o manifesto da mobilização. Segundo o documento, o “dia nacional de luta” coloca como prioridade um dos maiores desafios das centrais sindicais: “defender, de forma unificada e organizada, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social”, para que se atinja uma “nação mais justa para todos”.
Sobre a Petrobras, os organizadores pedem que sejam investigados e punidos os funcionários de alto escalão envolvidos com atos de corrupção, mas sem que se atinja a cadeia de fornecedores e prestadores de serviços da estatal. De acordo com o texto, “essas empresas brasileiras detêm tecnologia de ponta empregada na construção das maiores obras no Brasil e no exterior”.
Assinam o manifesto entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), FUP (Federação Única dos Petroleiros), UNE (União Nacional dos Estudantes), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e Levante Popular da Juventude. No último dia 24, os mesmos grupos realizaram no Rio de Janeiro o primeiro ato em favor da Petrobras, que contou com a presença do ex-presidente Lula. (pulsar/revista fórum)