Começou nesta terça-feira (7) o Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE) da Caixa Econômica Federal. Segundo a Caixa, o objetivo é “ajustar a estrutura ao cenário competitivo e econômico atual, buscando mais eficiência”. De acordo com o banco, o limite de demissões está estabelecido em cerca de 10 por cento da mão de obra, ou seja, 10 mil funcionários.
Para representantes dos trabalhadores, o efeito será negativo para os usuários, além de reduzir o emprego e piorar as condições de trabalho. Segundo o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Ferreira, a situação já é de sobrecarga e adoecimento nas unidades de todo o país, o que vai se agravar ainda mais com a diminuição do número de trabalhadores.
O programa prevê adesão nas seguintes situações: aposentados pelo INSS até a data de desligamento, sem exigência de tempo mínimo de efetivo exercício na Caixa; aptos a se aposentar pelo INSS até 30 de junho; pessoal com no mínimo 15 anos de casa; ou com adicional de incorporação de função de confiança/cargo em comissão/função gratificada. O plano inclui um “incentivo financeiro” equivalente a 10 remunerações-base. (pulsar/rba)