O chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, pediu formalmente desculpas, por meio de um telefonema realizado na quarta-feira (17) ao ministro das Relações Exteriores José Serra, por ter dito que o brasileiro teria tentado “comprar o voto” uruguaio para suspender a transferência da Presidência temporária do Mercosul à Venezuela.
A ação é uma tentativa de baixar a temperatura da crise diplomática entre os dois países, que envolveu até a convocação do embaixador do Uruguai, por parte do Itamaraty, para dar explicações. Montevidéu, no entanto, mantém a posição a favor de Caracas.
Em comunicado, a Chancelaria uruguaia afirmou que “houve um mal entendido sobre a proposta brasileira de efetuar atividades conjuntas de promoção comerciais entre ambos países em mercados terceiros, e agora tudo ficou perfeitamente claro que a mesma proposta não guarda relação alguma com a consideração da transferência da Presidência pró-tempore do Mercosul”.
O comunicado ressaltou ainda que para o Uruguai a prioridade essencial é conseguir evitar qualquer impasse que provoque uma paralisação nas atividades do bloco. (pulsar/opera mundi)