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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) atendeu, na última segunda-feira (26), solicitação feita pelo Comando Nacional dos Bancários e confirmou uma nova rodada de negociações para esta terça, a partir das duas da tarde, em São Paulo. A categoria espera que a entidade que representa o setor patronal se mostre disposta a negociar um acordo salarial que dê fim à greve, que entra em seu vigésimo segundo dia.
Na sexta-feira (23), o Comando enviou oficio à Fenaban para solicitar a volta das negociações da Campanha Nacional 2016. No texto, o Comando reforçou que, como os dirigentes sindicais estariam reunidos em São Paulo, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), eles se colocavam à disposição para a retomada dos temas tratados na mesa de negociação.
O presidente da confederação, Roberto von der Osten, também coordenador do Comando Nacional, espera que a Fenaban se mostre disposta a buscar um acordo que atenda as expectativas dos bancários. Segundo ele, as negociações estavam paradas porque a Fenaban vinha fazendo reuniões sem alterar a sua proposta.
De acordo com o boletim divulgado pela Contraf-CUT na tarde da última segunda-feira, quando os bancários chegaram ao vigésimo primeiro dia de greve, 13 mil 420 agências e 33 centros administrativos tiveram atividades paralisadas. O número representa 57 por cento das agências do território nacional.
As principais reivindicações são reajuste salarial de 9,62 por cento, piso salarial de 3 mil 940 reais e 24 centavos (equivalente ao salário mínimo do Dieese, em valores de junho) e participação nos lucros ou resultados (PLR) equivalente a três salários mais 8 mil 317 reais e 90 centavos. (pulsar/rba)
