A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil reafirmou na última terça-feira (7) seu compromisso com a garantia dos direitos das mulheres e da população LGBT. A UNESCO se posicionou de forma contrária a toda forma de discriminação e violação dos diretos humanos em qualquer circunstância e, em especial, em espaços educativos.
Para a organização, aprofundar o debate sobre sexualidade e gênero no Brasil contribui para uma educação mais inclusiva, equitativa e de qualidade. A UNESCO defende que não resta dúvida sobre a necessidade de a legislação brasileira e os planos de educação incorporarem perspectivas de sexualidade e gênero.
Um dos compromissos dos países-membros das Nações Unidas é garantir o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada pelo Brasil e todos os outros Estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas) em 2015. Entre os 17 objetivos globais da agenda, está a garantia de ambientes de aprendizagem seguros e não violentos, inclusivos e eficazes, e a promoção da educação para aigualdade de gênero e os direitos humanos.
Resultado de amplo debate internacional, o Marco de Ação Educação 2030 joga luz sobre a importância da perspectiva de gênero na educação. A UNESCO ressalta em todos os seus documentos oficiais que estratégias de educação em sexualidade e o ensino de gênero nas escolas é fundamental para que homens e mulheres, meninos e meninas tenham os mesmos direitos, para prevenir e erradicar toda e qualquer forma de violência, em especial a violência de gênero.
A agência da ONU já possui diversos materiais que podem ajudar os educadores do país a incluírem questões de gêneros nos debates de suas aulas e seus espaços educativos. (pulsar/onu)