Enquanto a seleção brasileira de futebol masculino ganhava os prêmios por ser a nova campeã olímpica no último sábado(20), na Praça Mauá acontecia a intervenção #FomeDeViver. Logo após o jogo, moradores das favelas cariocas fizeram uma ação simbólica com a faixa “Com quantos corpos negros e favelados se faz uma olimpíada?” em frente o Boulevard Olímpico para contestar as mortes nas favelas provocadas pela Polícia.
O descaso com a população negra, pobre e favelada e o genocídio que a Polícia Militar (PM) implementa nas diversas comunidades do Rio de Janeiro é um dos pilares dos megaeventos como a Copa do Mundo e especialmente asOlimpíadas.
Muitas favelas do Rio de Janeiro foram surpreendidas com o aumento assustador de operações policiais com violações durante os jogos olímpicos. O estado dá ao seu braço armado excelente preparo para exterminar o povo negro, pobre, de favelas, impulsionado por megaeventos com a desculpa de guerra as drogas.
As denúncias de operações policiais violentas com invasões de domicílios sem mandado, agressões físicas e verbais, entre outras violações, chegam por todos os lados.
As favelas que mais vêm sofrendo nas mãos do Estado são: Acari, Borel, Cantagalo, Complexo do Alemão, Complexo da Maré, Cidade de Deus, Del Castilho, Manguinhos e Serrinha.
Durante o ato os manifestantes reivindicaram o fim das operações policiais e do uso de caveirões, além da reparação dos estragos causados pelas operações. (pulsar/esquerda diário)