A Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou nesta quinta-feira (7), pela 27ª vez consecutiva, o bloqueio norte-americano imposto a Cuba. Foram 187 votos a favor, 3 contra e 2 abstenções. Pela primeira vez, o Brasil se juntou a Israel e Estados Unidos e votou contra a resolução.
Colômbia e Ucrânia se abstiveram desta vez. No ano passado, 191 dos 193 estados-membros haviam votado pelo fim do bloqueio. Em 2016, último ano do governo do democrata Barack Obama, os Estados Unidos, que estavam em rota de reaproximação com Havana, se abstiveram e não houve votos contra a resolução.
Pouco antes da votação, o chanceler cubano Bruno Rodríguez agradeceu o apoio de outros países contra o bloqueio.
“Reconhecemos com profunda gratidão a todos os que expressaram seu rechaço ao bloqueio contra nosso país e aos que acompanharam desde sempre em nossa incessante luta pelo fim desta política”, afirmou.
Em seu discurso, o chanceler afirmou que o bloqueio norte-americano provoca danos humanitários na população da ilha. Em Cuba, “não há uma família cubana que não sofra as consequências [do bloqueio]”.
Pelo Twitter, Rodríguez afirmou que a vitória de Cuba é “um triunfo da verdade e da justiça”. (pulsar/opera mundi)