A quarta Conferência Mundial sobre a Erradicação Sustentável do Trabalho Infantil, que ocorreu na última semana, em Buenos Aires, na Argentina, aprovou um compromisso no sentido de acelerar as ações para acabar com essa prática até 2025 – e com o trabalho forçado até 2030 – em todo o mundo. E também discutir medidas para criar mais oportunidades de trabalho decentes para a população jovem.
A “Declaração de Buenos Aires”, aprovada ao final do encontro, destaca que as estimativas apontam 152 milhões de crianças exercendo trabalho infantil, sendo 73 milhões em suas piores formas. E 25 milhões seguem sendo objeto de trabalho forçado, entre eles, 4 milhões de crianças. Além disso, em todo o mundo pelo menos 71 milhões de jovens estão desempregados.
O documento diz que o trabalho infantil, especialmente em suas piores formas, e o trabalho forçado são graves violações e abusos dos direitos humanos e da dignidade humana . “São tanto causas como consequências da pobreza, da desigualdade, da discriminação, exclusão social e falta de acesso à educação”, revela a carta.
Participaram da conferência aproximadamente 3 mil pessoas, com 250 oradores. (pulsar/rba)