Professores universitários e do ensino básico público e privado da Argentina realizaram na última segunda-feira (04) uma paralisação nacional para pleitear aumento de salários e protestar contra cortes e ajustes feitos pelo governo do presidente Mauricio Macri.
Segundo o jornal argentino Pagina/12, cerca de 30 mil pessoas participaram da marcha que reuniu docentes filiados a diversos sindicatos locais e nacionais em Buenos Aires, capital do país, em direção à sede do Ministério da Educação. Os professores, que fecharam o tráfego em diversas avenidas e rodovias pelo país, protestaram também contra demissões no setor.
Segundo Alejandro Demichelis, secretário de imprensa da Confederação de Trabalhadores da Educação da República Argentina (CTERA) a adesão à paralisação nacional dos docentes que pedem melhorias salariais chegou aos 95 por cento da categoria.
A mobilização também se posicionou contra o fim das negociações de um novo contrato de trabalho da categoria e contra a interrupção da investigação da morte de Carlos Fuentealba, professor de química assassinado em 2007 na província de Neuquén, no sudoeste do país. (pulsar/opera mundi)