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Nesta terça-feira (11), o Grupo Gestor do Arroz Agroecológico do Rio Grande do Sul realiza o décimo quarto Seminário Estadual do Arroz Agroecológico, na sede da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap). O Rio Grande do Sul tem uma das maiores experiências de produção de arroz agroecológico do Brasil. Atualmente, 600 famílias de 21 assentamentos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) são responsáveis pela produção de seis mil e 500 hectares do arroz, o que envolve 17 municípios gaúchos.
Cerca de 150 pessoas, entre técnicos, camponeses assentados do MST e representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) participam da evento, que tem como objetivo avaliar a safra 2013/2014 e também estudar e planejar o desenvolvimento desse tipo de cultura para o próximo período.
De acordo com o coordenador do Grupo Gestor do Arroz Agroecológico, Emerson Giacomelli, para a safra 2015/2016 a estimativa é colher em torno de 650 mil sacas de arroz orgânico limpo e seco, um aumento de 200 mil sacas em relação à safra anterior, quando os assentados colheram 450 mil.
Além de abastacer o estado, o arroz agroecológico produzido pelos Sem Terra é destinado à alimentação em escolas públicas de São Paulo. Em outubro do ano passado, a cooperativa e a prefeitura da capital paulista assinaram um acordo para a comercialização do produto. (pulsar/página do mst)
