Desde o ano 2000, mais de 40 mil imigrantes vítimas do tráfico ilegal de pessoas morreram durante viagens clandestinas. As mortes foram, na maioria dos casos, por afogamentos no mar, asfixia em contêineres ou de sede nos desertos. As principais rotas para o tráfico humano são da África à Europa e da América do Sul aos Estados Unidos.
Segundo representante da Organização das Nações Unidas (ONU), é necessário desmontar essas redes de contrabando, mas para isso a comunidade internacional precisa estar unida no desejo de ver estes traficantes “processados, presos e privados de seus bens”.
Há ainda um apelo para que os imigrantes recebam cuidado e proteção. A estimativa é de que o tráfico ilegal de pessoas renda cerca de sete bilhões de dólares por ano.
De acordo com dados da ONU, atualmente este crime vitima dois milhões e 500 mil pessoas. As vítimas geralmente são usadas em trabalhos forçados como servidão doméstica e prostituição. Uma das medidas defendidas é que os países estreitem a cooperação, com compartilhamento de informação e realizando operações conjuntas para coibir a prática de traficantes. (pulsar/brasil de fato)