Livro: “A sociedade em rede”. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
Autor: Manuel Castells
Sobre o autor: Manuel Castells é um dos pensadores mais influentes do mundo. Considerado o principal analista da era da informação e das sociedades conectadas em rede, ele investiga os efeitos da informação sobre a economia, a cultura e a sociedade em geral. Professor emérito da Universidade do Sul da Califórnia, Los Angeles, e da Universidade da Califórnia, Berkeley, tem mais de 25 livros publicados. Suas obras procuram compreender as transformações que as novas tecnologias estão produzindo em nossas vidas.
Sobre o livro:
“Sociedade em Rede”, o primeiro volume da trilogia A Era da informação: Economia, sociedade e cultura, mapeia um cenário mediado pelas novas tecnologias de informação e comunicação – TICs – procura esclarecer a dinâmica econômica e social das transformações na cultura da mídia. Baseado em pesquisas feitas no Estados Unidos, Ásia, América Latina e Europa, Castells procura formular uma teoria que dê conta dos efeitos fundamentais da tecnologia da informação no mundo contemporâneo, examinando os seus efeitos e implicações na vida urbana, na política global e na natureza do tempo no mundo contemporâneo.
Livro: “Redes Sociais na internet”. Porto Alegre: Sulina, 2009.
Autora: Raquel Recuero
Sobre a autora: Raquel Recuero é jornalista, professora e pesquisadora do Programa de Pós Graduação em Letras Pelotas e do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas. Suas áreas de interesse são redes sociais e comunidades virtuais na Internet, conversação e fluxos de informação e capital social no ciberespaço e jornalismo digital.
Sobre o livro:
O livro de Raquel Recuero trata de um fenômeno que toca milhares de usuários ao redor do mundo: surgimento das redes sociais na Internet. A partir de uma proposta teórico-aplicada, o livro foca as questões teóricas voltadas ao atores, ao capital social e às estruturas das redes sociais, bem como sua aplicação para os estudos na Internet, a popularidade, autoridade e reputação em sites como Fotolog, o Flickr, o Orkut etc. Discute, assim, toda uma cultura da sociabilidade mediada emergentes em diversos grupos e comunidades.
Recuero nos ajuda a ver como as redes sociais na Internet são instrumentos de colaboração e de produção de conhecimento, e como devemos aprender a usá-los para ampliarmos a nossa ação sobre o mundo.
Livro: “A inteligência coletiva – Por uma antropologia do ciberespaço”. São Paulo, Edições Loyola, 1998.
Autor: Pierre Lévy
Sobre o autor: Pierre Lévy é um filósofo francês da cultura virtual contemporânea. Vive em Paris e leciona no Departamento de Hipermídiada Universidade de Paris-VIII. Foi incentivado e treinado por Michel Serres e Cornelius Castoriadis a ser um pesquisador. Especializou-se em abordagens hipertextuais quando lecionou na Universidade de Ottawa, no Canadá. Após sua graduação, preocupou-se em analisar e explicar as interações entre Internet e Sociedade. Desenvolveu um conceito de rede, juntamente com Michel Authier, conhecido como Arbres de connaissances (Árvores do Conhecimento). Lévy também pesquisa a inteligência coletiva focando em um contexto antropológico, e é um dos principais filósofos da mídia atualmente. Suas pesquisas se concentram principalmente na área da cibernética. Com isso, tornou-se um dos maiores estudiosos sobre a Internet, que por ser uma mídia informativa recente, não possui dimensões de repercussão e aplicação bem definidas
Sobre o livro:
O livro, apesar de parecer pelo título que se trata de um assunto bem atual como a inteligência coletiva, nos mostra que, na verdade, há muito tempo esse conceito já é aplicado e estudado - e o texto mostra exatamente isso: a história da inteligência coletiva até chegar nos dias de hoje, na junção dela com as possibilidades do ciberespaço. O autor parece conseguir abranger todas as áreas possíveis sobre o tema quanto à história, à aplicação e as consequências de uma inteligência coletiva, não deixando nenhuma falha no raciocínio – levantamentos sobre pontos positivos – e negativos às vezes – deixa o texto completo sobre o tema abordado. Apresentação e apreciação crítica Para quem se interessa por assuntos sobre colaborativismo e compartilhamento, principalmente no ciberespaço e mais especificamente na web, esse livro é um ‘sopro de esperança’, pois quem acredita que essa é uma maneira de aprender e ensinar, Pierre Lévy mostra que é possível, e talvez como seja possível aplicar e incitar essa prática, apesar de não parecer que a grande maioria dos indivíduos hoje pense dessa maneira. O autor aborda todos os temas pertinentes ao que é a inteligência coletiva, que não se restringem a apenas expor o que você conhece, esperando algum feedback, alguma discussão. Para Lévy, a inteligência coletiva está também em reconhecer o outro indivíduo como uma inteligência, um conhecimento em potencial - são diferentes saberes que se complementam, não subjugar ninguém por seu emprego, sua condição social, sobrenome, etc. pois todos têm seus conhecimentos e que, se todos se reconhecessem dessa maneira, seria um passo a para a exaltação da inteligência coletiva e o aumento do entendimento de cada um. Pierre Lévy disserta no prólogo como a língua pode ser uma barreira a inteligência coletiva, fazendo um levantamento das mudanças tecnológicas e como nos tornamos de certa forma nômades com isso, podendo passar de ‘mundos a mundos’, territórios a territórios, muito rapidamente com o avanço das tecnologias. Lévy acredita que a inteligência coletiva aplicada à economia e ao mercado seria benéfica, pois cada indivíduo possuí o que ele chama de savoir-faire (saber fazer) que compartilhado só faria bem ao sistema, não só econômico e mercadológico, mas como um todo. Num outro momento, apesar das nanotecnologias tomarem mais espaço nos veículos de comunicação há pouco tempo, o autor faz um estudo sobre o molar e o molecular. Ele diz que o processo molar são coisas feitas, planejadas, aplicadas para o todo, ou para a grande maioria, sem pensar nas especificidades de cada indivíduo ou grupo pequeno. Porém ele afirma que está havendo uma tendência ao tratamento molecular, que é muito mais específico, mais ágil. Pensando em pequenos grupos ou indivíduos, é possível dar tratamentos mais finos, aplicáveis nos campos da vida, matéria, informação e coletivos humanos – um exemplo seria uma transferência de um meio molar como a TV (programas para grandes públicos, etc.) para a internet, que pode ser tanto um meio molar como molecular, com fóruns e sites especializados (mais específicos, grupos pequenos, tratamento mais pessoal). Já no campo da política, ele defende que uma sociedade, um coletivo “poderia experimentar modos de organização e de regulação coletivos, exaltando a multiplicidade e a variedade” e lembra que “coletivo não é necessariamente sinônimo de maciço e uniforme”. Para ele, poderia existir uma “Democracia em tempo real” onde todos são atuantes para decisões do coletivo – todos falam, sem se sobreporem uns aos outros, todos ouvem e tentam chegar a um acordo. Lévy chega até mesmo a propor uma estrutura de cidade inteligente, com uma dinâmica que favorece a decisão de todos sobre pontos comuns, sempre num movimento espiral. Lévy faz também um complexo levantamento da inteligência coletiva sob a ótica teológica, citando concepções medievais do tema – discorre sobre diferentes “espaços” como o temporal, o afetivo, o lingüístico, etc. E, num nível mais amplo, ele aponta alguns “espaços antropológicos” que seriam a base de tudo: a Terra, o Território, o Espaço das mercadorias e o Espaço do saber. Essas estruturas vão se refinando, se atualizando, começando da Terra como estrutura básica, o Território como primeira parte perceptível para o indivíduo, o Espaço das Mercadorias como o que vivemos no presente momento e o Espaço do Saber, que é a proposta do livro para os novos tempos. Vale ressaltar que Lévy afirma que os espaços continuam coexistindo, mas se intercalando, misturando, “acontecendo” ao mesmo tempo. Cada um desses espaços, apesar de não se misturarem nas suas especificidades, é muito bem definido quanto ao tratamento de tudo que se passa por eles. Conclusão Ao fim pode-se perceber que o texto é complexo e completo, e pessoas que não estão diretamente ligadas à área da tecnologia, mais especificamente do ciberespaço, poderiam ter algum problema para o entendimento das ideias do autor e como o sistema realmente funciona. Ao fazer uma comparação do texto de 1994 com os dias de hoje, podemos dizer que realmente o que ele disse é a tendência - o autor se antecipou em 15 anos analisando pontos históricos e prevendo onde poderíamos chegar e onde vamos chegar ainda. Lévy é bem otimista em seus estudos, mostrando um futuro onde as sociedades seriam mais inteligentes e organizadas, e usando como meio para isso, a inteligência coletiva e os meios digitais. –
Livro: “A cultura da participação”. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
Autor: Clay SHIRKY
Sobre o autor: Clay Shirky é um escritor e professor universtário estadunidense. Seus curso e palestras discorrem sobre a topologia das redes (sociais e de computadores), e como essas redes moldam a nossa cultura e vice-versa.
Desde 1996 tem escrito abundantemente sobre a Internet e entrevistado sob as suas opiniões, bem como participado como colunista no New York Times, Wall Street Journal,Harvard Business Review e Wired; bem como no programa HardTalk da BBC News.
Sobre o livro: Ao colocar milhões de pessoas conectadas, produzindo, compartilhando e consumindo informações, as novas tecnologias e as redes sociais na internet criaram um revolucionário recurso, o 'excedente cognitivo'. É dessa forma que o guru da internet Clay Shirky denomina a soma do tempo, energia e talento livres que, usados colaborativamente, permite que indivíduos antes isolados se unam para grandes realizações. Algumas, como a Wikipédia, já estão disponíveis, e toda sociedade delas se beneficia, mas muitas outras ainda virão. Com a experiência de quem trabalha na mídia colaborativa desde o início da web, Shirky explica como participar ativamente da criação de novas ferramentas digitais. A cultura da participação mostra os meios que temos hoje para fazer a diferença e melhorar o mundo.
Capitulo de Paula Sibilia em
“O show da vida íntima na internet: blogs, fotologs, videologs, orkut e webcams”. In: CAIAFA, Janice; ElHAJJI, Mohammed (Org.). Comunicação e Sociabilidade: cenários contemporâneos. Rio de Janeiro: Ed. Mauad, 2007; p. 181-199.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34 Ltda, 1999.
No livro Cibercultura Pierre Lévy traz uma discussão acerca do que a cibercultura representa hoje para a sociedade. Lévy coloca que a cibercultura é um movimento que oferece novas formas de comunicação, o que chama a atenção de milhares de jovens pelo mundo. Assim, ele lembra que aqueles que denunciam a cibercultura têm certa aparência com os que denunciavam o rock e o cinema há algumas décadas.
A proposta de Lévy é, então, não se posicionar a favor ou contra, mas permanecer abertos a novidades e as mudanças. Apostando que apenas dessa forma seremos capazes de desenvolver essas tecnologias dentro de uma perspectiva humanista.
Posteriormente, Lévy lembra que numa entrevista nos anos 50, Albert Estein reconheceu a explosão de três bombas: a bomba Demográfica, a bomba Atômica, e a bomba das Telecomunicações. Com a bomba demográfica ele quis representar o crescimento exorbitante da população mundial, assim para este problema sugere duas soluções: ou a guerra ou a integração facilitada pelas telecomunicações. Já com a bomba das telecomunicações a quantidade bruta de informações se multiplica e se acelera, gerando o que vem a se chamar de segundo dilúvio.
Nesta era de dilúvio informacional Levy se pergunta onde está Noé, e o que colocar na arca. Ele acrescenta que este dilúvio informacional jamais cessará e que devemos aceitá-lo. Sendo que o melhor que podemos fazer é ensinar nossos filhos a nadar, flutuar, talvez a navegar. Neste novo mundo existem diversas arcas navegando. Cada qual tentando salvar a sua parcela e preservar a diversidade.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva; por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
Neste livro Pierre Lévy aborda tudo o que é pertinente para entender o que é a Inteligência Coletiva, que, para ele, é, basicamente, a partilha de funções cognitivas, como a memória, a percepção e o aprendizado. Elas podem ser melhor compartilhadas quando aumentadas e transformadas por sistemas técnicos e externos ao organismo humano, por exemplo, os meios de comunicação e à internet. Essa Inteligência só progride quando há cooperação e competição ao mesmo tempo. É do equilíbrio entre a cooperação e a competição que ela nasce.
Segundo o autor, a Inteligência Coletiva desenvolveu-se à medida que a linguagem evoluiu. A disseminação do conhecimento acompanhou a difusão das ideias através dos discursos, da escrita e da imprensa e quanto mais os meios de comunicação se aperfeiçoam. Também devemos reconhecer o outro indivíduo como uma inteligência, um conhecimento em potencial, são diferentes saberes que se complementam, sem julgar ninguém por seu emprego, sua condição social, sobrenome, pois todos têm seus conhecimentos e vivências e através delas, tornam-se únicos.
Pierre Lévy em seus estudos mostra um futuro onde as sociedades seriam mais organizadas e inteligentes, usando como meio para isso, a Inteligência Coletiva e os meios digitais.
MCLUHAN, Marshall. A galáxia de Gutenberg; a formação do homem tipográfico. São Paulo: Editora Nacional, Editora da USP, 1972.
A obra de McLuhan fala sobre o impacto que a invenção da prensa móvel de Gutenberg teve na civilização Ocidental. O autor descreve como o homem do Ocidente possui um tipo de formação intelectual que era completamente diferente de qualquer outra parte do mundo àquela época (1960). Toda a humanidade ainda vivia em um mundo de uma educação puramente oral (incluindo países como a Rússia, a China e até mesmo o Brasil- que ele não cita). Somente países de língua inglesa haviam chegado a um nível de civilização e de educação em que o ensino e a comunicação a partir da palavra impressa eram a regra e não a exceção.
McLuhan faz um estudo sobre outras épocas da humanidade, em especial a Idade Média. Os gregos sofreram com a introdução do alfabeto e poucos perceberam naquela época as implicações daquela invenção. McLuhan diz que a característica da Grécia era o mito, que tende a ter mais força e a se propagar em uma civilização oral. Se a escrita fonética favoreceu a civilização grega no domínio das artes, entre os romanos essa invenção criou a noção de espaço fechado e o pensamento do tipo linear, com a fabricação em massa de livros.
Curiosamente foi a própria civilização medieval que ajudou a criar a valorização do livro. No Cristianismo, o livro (Bíblia) é o centro da fé. Os próprios teólogos medievais valorizavam muito a busca pelos vestígios de Deus na natureza, pois, como sabemos, todas as provas da existência de Deus só poderiam ser obtidas posteriormente, portanto “lendo” o livro da natureza poderíamos provar a existência de Deus.
O ponto chave do livro de McLuhan é que o livro criara o indivíduo e a noção de espaço fechado. A alfabetização e a cultura do livro são um antídoto contra todo tribalismo ou ideias comunistas. Uma sociedade baseada no livro tende a ser uniforme, enquanto a sociedade da “eletricidade” tende a se dividir em grupos menores, o que faz a civilização do livro ter cada vez mais uma consciência de países tribais com uma cultura puramente oral por causa da crescente influência da mídia eletrônica.
ALVES, Rubem. O QUE É RELIGIÃO. São Paulo, Editora Brasiliense S.A. 1986.
Este livro aborda sobre os assuntos que questionamos na religião, o que esse tema significa para a sociedade, porque afinal, existem diversas denominações e idolatrias. Há um tempo, quem não tinha uma fé era absolutamente diferente, mal visto e até acusavam de que era um tipo de doença contagiosa. Por isso, as minorias se calavam para não serem acusados. Já atualmente, no mundo moderno, apesar dos avanços da ciência e tecnologia, mostram para gente que esse assunto não desapareceu, mesmo sendo menos falado, existem pessoas que acreditam profundamente em milagres, curas divinas e possessões de demônios. A situação não mudou. Ainda sim, consideram as distintas seitas como um mundo encantado e mágico. E que o criaram para questionar o sentido da vida e da morte. Certamente, as perguntas se Deus realmente existe.
BARRUEL DE LAGENEST, J.P. Elementos de sociologia da religião. Petrópolis, RJ, Editora Vozes Ltda., 1976.
O livro é ideal para quem deseja pesquisar os elementos da religiosidade. Um manual sociológico, onde explica a linguagem, os métodos, os significados, as expressões e os fenômenos das crenças. Como é possível ter experiências espirituais através dos ritos e das evoluções religiosas. Também á um questionamento do tabu e da moral que a sociedade muitas vezes finge não existir. Diversos pensadores reconhecidos são citados para definir a religião no seu modo de pensar. Tentam provar o lado positivo e prejudicial que possui na busca do sagrado. Os mitos, os cultos e os dogmas, que causa nas estruturas sociais e emocionais do indivíduo no coletivo. Divide-se em categorias: religião das massas e religião de elites. Certas atitudes de comportamento no meio em que vive vai variar na escolha da pessoa, submetidos à um grupo e líderes supostamente superiores.
JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião. Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 1984.
JUNG investigou cientificamente e por teorias da psicologia da mente humana, para que entendam os fenômenos religiosos de jeito racional. As representações das religiões primitivas até a cultura atual avançada, conforme o tempo e o espaço. Explica-se que a religião foi criada para o homem se relacionar com Deus (fator principal), o que causa na mente humana, a importância do ser humano viver dessa maneira e à lembrança histórica, que deixa marcado na vida terrena. Associa as práticas com a neurose e com o inconsciente, através de símbolo. Sujeita aos perigos indetermináveis e ilimitados, como eventos de visões, sonhos e estados de transe. Para as igrejas e outras doutrinas é totalmente aceito ter que se submeter ao sobrenatural, contradizendo aos problemas psicológicos.
Desvendando os quadrinhos
Autor: Scott McCloud
ISBN-13: 9788589384636
ISBN-10: 8589384632
Ano: 2004 / Páginas: 266
Editora: M.Books
Sinopse:
Este livro funciona como um guia para melhor entender os quadrinhos, desde seus aspectos compositivos como balões de fala, a separação através de quadros, como também entender como trabalha a semiótica destes elementos na hora de se contar uma história. Além disso, há o aspecto histórico de como surgiram os quadrinhos, desde as primeiras rupestres encontradas em cavernas. Devo utilizá-lo mais para definir os elementos quadrinísticos e a forma como foram se alterando.
Reinventando os quadrinhos
Autor: Scott McCloud
ISBN-13: 9788589384827
ISBN-10: 8589384829
Ano: 2005 / Páginas: 260
Editora: M.Books
Sinopse:
Continuação do livro citado acima, aqui o assunto é como entender tanto o mercado de quadrinhos como a complexidade que aos poucos vai sendo adotada pelos quadrinistas. Outro ponto importante é mostrar de que forma a diferença de gêneros e etnias pode impactar na criação de quadrinhos, buscando mais formas de que o quadrinho se torne identificável não somente para um público masculino-branco-hetero. Este tópico relacionado a gênero/etnia pode ser associado as transformações que os quadrinhos que super-herói foram sofrendo aos poucos, não somente para uma maior identificação de público, como também para aumentar o número de leitores.
Apocalípticos e Integrados
Autor: Umberto Eco
ISBN-13: 9788527301572
ISBN-10: 8527301571
Ano: 2006 / Páginas: 392
Editora: Perspectiva
Sinopse:
Apesar do foco do livro ser a diferenciação entre apocalípticos e integrados, ou seja, aqueles que veem a cultura de massa como algo problemático aos que usufruem dessa forma de cultura, só li o capítulo que analisa o Superman como instrumento de consciência civil e política. No entanto, o livro não abrange as diversas mudanças ocorridas desde que foi lançado até hoje, como o fato de Superman ter abdicado de sua cidadania estadunidense em determinado período. De qualquer forma, servirá para situar o mito do Superman.
Shazam!
Autor: Álvaro de Moya
ISBN-13: 9788527306720
ISBN-10: 8527306727
Ano: 1977 / Páginas: 344
Editora: Perspectiva
Sinopse:
Textos de diversos escritores sobre personagens e acontecimentos na história dos quadrinhos, como o livro "Sedução dos Inocentes" que condenou os quadrinhos e levou a indústria quase à falência nos anos 40. Não devo utilizar quase nada deste, exceto pela parte situando o início dos quadrinhos, a chamada "era de ouro".
As consequências da Modernidade
Autor: Anthony Giddens
ISBN-13: 9788571390225
ISBN-10: 8571390223
Ano: 1991 / Páginas: 177
Editora: Unesp
Sinopse:
O livro é um contraponto ao que os escritores da época tratavam como "pós-modernidade". Giddens trabalha dizendo que o período chamado de pós-moderno, nada mais é do que a reflexidade da modernidade que impõe análise e mudanças por conta própria. Na verdade, a pós-modernidade seria somente um estágio autoconsciente da própria modernidade. Por se tratar de um assunto amplo, sem direcionamento para o que estou buscando, que é a forma como as pessoas reagem à pós-modernidade, talvez possa usar esse para colocar como argumento contrário aos escritores que defendem a pós-modernidade, logo, só ajudar a conceituar.
A identidade cultural na pós-modernidade
Autor: Stuart Hall
ISBN-13: 9788583160076