Inovação e Criatividade
Definições
Criatividade: “processo de mudança, de desenvolvimento, de evolução, na organização da vida subjetiva”. Brewster Ghiselin, “The creative process”. Berkeley: University California Press, 1952.
Sentido: ato criador. Manipula símbolos ou objetos externos para produzir INOVAÇÃO. Ou seja: Ih! Nova ação.
Símbolo: tudo aquilo que de certa forma substituí outra coisa (referência). Símbolo referente.
Pensamento criativo: desinibido, subjetivo e fluído.
Pensamento reflexivo: estruturado, impessoal e formal.
Criatividade: libertar impulsos ou relaxar tensões. Necessidades humanas segundo o psicanalista Erich Fromm.
Atributos: habilidades verbais, agilidade mental e senso de ordem.
Processos mentais: motivação, percepção, aprendizado, pensamento e comunicação. Desenvolver mais fluência, originalidade e flexibilidade.
Terceira Via: influências sociais, ambientais e culturais.
Realização criadora: criatividade e inteligência.
Domínio dos saberes
Níveis: gerais (médio e longo prazo) e específicos (curto prazo)
Domínio cognitivo, afetivo e psicomotor.
Conceituar: iniciar (apresentar ), refletir, discutir e praticar.
Conhecer: competência, habilidade e atitude.
Conteúdo: conhecimentos, atitudes e hábitos.
Critérios: validade, utilidade, significação, adequação, flexibilidade, organização (vertical e horizontal).
Vertical: sequência de conteúdos.
Horizontal: interligação dos conteúdos.
Plano, projeto: definir a metodologia (caminho para chegar ao resultado final).
Estabelecer, descrever, investigar, interpretar, refletir, pesquisar, analisar, elaborar e criticar.
Criatividade para solução de problemas
Cientistas pensam. Artistas seguem (desenvolvem) a intuição.
A ciência tranquiliza. A arte perturba.
A criatividade não pode ser ensinada formalmente.
Também não pode ser educada.
Porque é imprevisível e não racional.
Tudo o que existe tem que renovar-se continuamente para poder existir. Continua a mente a trabalhar. Na natureza nada se cria; nada se perde; tudo se transforma...
O avanço para o novo é o processo criativo cósmico.
Selecionar métodos e materiais adequados.
Desenvolver o senso de observação: saber fazer a leitura de mundo – ouvir e ver com outros olhos.
Desenvolver a humildade.
Saber pesquisar.
O pensador percebe o problema como um todo.
O criador procura uma solução por parte – reconstrução – reconstruir a ação...
Gestalt: a tarefa criativa é encontrar o problema.
Psicanálise: criatividade e neurose têm a mesma fonte: conflito no inconsciente.
A pessoa criativa aceita as ideias que surgem livremente (mente livre) no seu ego. É o afrouxamento do superego.
As ideias inconscientes são transportadas até o consciente (ego).
A criatividade gera bem-estar emocional. É a capacidade de permanecer aberto ao mundo.
Trabalhar o pensamento através da memória.
Pensamento divergente: ocorre onde o problema ainda está por ser descoberto. Produz inúmeras soluções. É desorganizado.
Pensamento convergente: implica em uma única solução – a correta.
A criação ocorre quando o ser é perturbado por um problema ou situação que ele não pode manobrar.
As fases da criatividade
Insight: É o Fiat lux.
Preparação: ler, anotar, discutir, indagar, explorar.
Incubação: o inconsciente em ação. Ruminar. O período pode ser longo e desanimador. É a busca pela inspiração. Ou transpiração. J
Iluminação: colocar luz na ação. É o clímax do processo. A realização da intuição (real ação). Fazer algo que gosta muito sem pensar no problema. É o sexto sentido.
Verificação: verificar a ação. Revisão. Hora de ver o que funciona ou não. Indagação. Indagar a ação.
Condições para a criatividade
Receptividade: estar aberto às ideias e experiências. Desacelerar o ritmo. Meditar; relaxar; perceber; observar; anotar...
Imersão: nutrir a imaginação.
Dedicação: concentração. Oportunidade de manifestação da intuição. Desprendimento. Tratar os erros com respeito. Libertar a mente. Aprender com os erros.
Traços criadores
Inteligência: Alto QI é mais útil ao cientista. Para o artista vale mais a autoconfiança, o inconformismo e o prazer em lidar com as ideias.
Consciência: estar informado e ligado (cônscio). Observar coisas, cores, texturas, reações pessoais, pormenores (noticiários). Ter experiências múltiplas.
O gênio tende a concentrar sua atenção em coisas específicas, limitando sua faixa de experiências. Artista solta à imaginação.
Flexibilidade: tentar várias abordagens. Ter boa articulação (ideias e ou palavras). Desenvolver a capacidade de estabelecer conexões remotas ou indiretas. Saber apreciar o novo.
Elaboração: dar vida a ideia. Ser persistente. Manter acessa a chama do bom humor. Não se conformar com as derrotas. Ter fé nas suas ideias, além de estar sintonizado com o que ocorre no mundo. A autoconfiança deve ser desenvolvida. Buscar sempre a inventividade.
Originalidade: capacidade de produzir ideias raras, resolver problemas de maneira incomum, usar coisas ou situações de modo não costumeiro. Exercitar o pensamento lógico e racional, sem deixar de ser livre mentalmente. Viajar... Mas ser claro antes de ser original.
Acordar as fontes do subconsciente criador. Ter disciplina mental contra a liberdade mental. É preciso encontrar o equilíbrio.
Inventividade: ser curioso e saber pesquisar. Ser receptivo as ideias novas. Aprender pela própria iniciativa (auto direção: aprendizagem auto iniciada). Prezar suas sensações, sentimentos e sensibilidade. Ter disciplina mental pelo domínio do assunto.
Fonte: KNELLER, George, F. Arte e ciência da criatividade. São Paulo: IBRASA, 1976.
Normas para os exercícios
* Todos os textos deverão estar configurados para o papel A-4; caso contrário, com todas as margens em 2,5cm.
* Fonte: arial.
* Texto: corpo 14, claro.
* O alinhamento sempre será à esquerda.
* Espaço duplo. Entrar em formatar, parágrafo, entrelinhamento (duplo).
* Não dar espaçamento (Tab) para os parágrafos.
* Ao terminar um parágrafo dar dois espaços duplos para iniciar o próximo.