Técnica: do grego téchne. Arte, técnica, ofício. Portanto, a técnica confundia-se com a arte, tendo sido separada desta ao longo dos tempos) é o procedimento ou o conjunto de procedimentos que têm como objetivo obter um determinado resultado, seja no campo da Ciência, da Tecnologia, das Artes ou em outra atividade .
Estes procedimentos não excluem a criatividade como fator importante da técnica. A técnica não é privativa do homem, pois também se manifesta na atividade de todo ser vivo e responde a uma necessidade de sobrevivência. No animal, a técnica é característica de cada espécie. No ser humano, a técnica surge de sua relação com o meio e se caracteriza por ser consciente, reflexiva, inventiva e fundamentalmente individual. O indivíduo a aprende e a faz progredir. Só os humanos são capazes de construir, com a imaginação, algo que logo podem concretizar na realidade.
Campos de ação: o campo da técnica e da Tecnologia responde ao interesse e à vontade do homem de transformar seu ambiente, buscando novas e melhores formas de satisfazer suas necessidades ou desejos. Esta atividade humana e seu produto resultante é o que chamamos técnica e Tecnologia, segundo o caso. A técnica também pode ser passada de geração para geração. Como exemplo, temos os povos Incas, particularmente em Machu Picchu, que construíram terraços nas cordilheiras dos Andes, para sua agricultura e estes terraços são dotados de curvas de nível para a proteção das encostas e seus cultivos, hoje utilizadas por toda a agricultura pelo mundo.
Técnica no Dicionário de Comunicação (BARBOSA & RABAÇA, 2002) tem o sentido de (no rádio e na televisão) conjunto de instalações e de sistemas de controle em uma estação. O mesmo que mesa de controle, mesa de mixagem ou controle de iluminação.
No mesmo dicionário verificamos a terminologia Tecnologia da Informação, com o sentido de ser um conjunto dos conhecimentos, pesquisas, equipamentos, técnicas, recursos e procedimentos relativos à aplicação da informática em todos os sentidos da vida socioeconômica, administração, entretenimento, educação, telecomunicações etc. Segundo o estudioso Alvin Tofler, “a tecnologia da informação é atividade meio; atividade fim é a sociedade da informação”.
Comunicação é um campo de conhecimento acadêmico que estuda os processos de comunicação humana. Entre as subdisciplinas da comunicação, incluem-se a teoria da informação , comunicação intrapessoal , comunicação interpessoal , marketing , publicidade, propaganda ,relações públicas , análise do discurso , telecomunicações e Jornalismo .
Também se entende a comunicação como o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos. Deste ponto de vista, a comunicação inclui temas técnicos (por exemplo, a telecomunicação), biológicos (por exemplo, fisiologia , função e evolução ) e sociais (por exemplo, jornalismo , relações públicas , publicidade , audiovisual e meios de comunicação de massa ).
A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações , a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.
No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada .
O estudo da Comunicação é amplo e sua aplicação é ainda maior. Para a Semiótica , o ato de comunicar é a materialização do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Estes símbolos são então transmitidos e reinterpretados pelo receptor. Hoje, é interessante pensar também em novos processos de comunicação, que englobam as redes colaborativas e os sistemas híbridos, que combinam comunicação de massa e comunicação pessoal e comunicação horizontal.
O termo comunicação também é usado no sentido de transportes (por exemplo, a comunicação entre duas cidades através de trens).
Já no Dicionário de Comunicação (BARBOSA & RABAÇA, 2002) o termo deriva do latim communis cujo significado é tornar comum, partilhar, repartir, associar, trocar opiniões, conferenciar. É um conjunto dos conhecimentos (linguístico, psicológicos, antropológicos, sociológicos, filosóficos, cibernéticos etc.) relativos aos processos de comunicação. Também é a disciplina que envolve esse conjunto de conhecimentos e as técnicas adequadas à sua manipulação eficaz. Como atividade profissional está voltada para a utilização desses conhecimentos e técnicas através dos diversos veículos (impressos, audiovisuais, eletrônicos etc.) ou para pesquisa e o ensino desses processos. Neste sentido, a comunicação abrange diferentes especializações. A saber: jornalismo impresso, jornalismo audiovisual, publicidade e propaganda, marketing, relações públicas, editoração, cinema, televisão, teatro, rádio, internet que implicam funções, objetivos e métodos específicos.
Comunicação de massa segundo (BARBOSA & RABAÇA, 2002) significa divulgação das mensagens a um grande público (relativamente numeroso, heterogêneo e anônimo), por intermediários técnicos sustentados pela economia de mercado, e a partir de uma fonte organizada - geralmente ampla e complexa.
Comunicador é o elemento que desempenha funções de sujeito em um processo de comunicação, isto é, fonte, emissor ou porta-voz da mensagem. Para Leonard Dobb (BARBOSA & RABAÇA, 2002) “a origem da grande maioria das comunicações é um ser humano, e geralmente duas ou mais pessoas se acham envolvidas na transmissão”. O professor, por exemplo, é um comunicador na sala de aula, mas também devemos considerar os autores do Dicionário de Comunicação como comunicadores, assim como todo o profissional de comunicação especializado na elaboração e na transmissão de mensagens para determinados públicos.
Jornal
É um meio de comunicação impresso, geralmente um produto derivado do conjunto de atividades denominado jornalismo. As características principais de um jornal são: o uso de "papel de imprensa" - mais barato e de menor qualidade que os utilizados por outros materiais impressos; a linguagem própria - dentro daquilo que se entende por linguagem jornalística; e é um meio de comunicação de massas - um bem cultural que é consumido pelas massas. Os jornais têm conteúdo genérico, pois publicam notícias e opiniões que abrangem os mais diversos interesses sociais. No entanto, há também jornais com conteúdo especializado em economia, negócios ou desporto, entre outros. A periodicidade mais comum dos jornais é a diária, mas existem também aqueles com periodicidade semanal, quinzenal e mensal. O jornal foi o primeiro - e, por muito tempo, o principal - espaço de atividade profissional do jornalismo.
A crise econômica de 2008, combinada com o rápido crescimento de alternativas na internet, causou um grande declínio na publicidade e circulação dos jornais, com vários deles fechando ou reduzindo suas operações mundialmente, uma exceção é o Brasil no qual a tiragem dos jornais impressos cresceu 4.2 em 2010.
Os jornais contemporâneos normalmente são impressos em um tipo específico de papel espesso e áspero - o papel-jornal ou "papel de imprensa", (newsprint em inglês), um papel reciclado, obtido de pedaços de madeira não aproveitados na fabricação de móveis e fibras recicladas, cortado em folhas de tamanhos padronizados.
Os jornais tipicamente atendem quatro critérios:
Editorias
Nos jornais, as editorias podem ser organizadas em Cadernos e Suplementos, que são fascículos de encadernação separada incluídos no conjunto publicado e de periodicidade predeterminada (geralmente semanal).
O conteúdo editorial dos jornais costuma ser dividido em diferentes cadernos temáticos, apresentando um ou vários destes assuntos:
Secções
Os jornais diários, além da divisão em editorias e cadernos temáticos mencionados acima, apresentam ainda outras seções de conteúdo jornalístico no âmbito da opinião, das informações institucionais e da utilidade pública. Elas costumam estar distribuídas pelos cadernos ou páginas especiais.
Hierarquia
Uma empresa jornalística típica costuma apresentar a seguinte hierarquia:
Jornalismo
Atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também se define o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação. Em uma sociedade moderna, os meios de comunicação tornaram-se os principais fornecedores de informação e opinião sobre assuntos públicos, mas o papel do jornalismo, juntamente com outras formas de mídia, está sofrendo modificações, decorrentes da expansão da Internet
Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas,televisão, rádio, websítios, weblogues, assessorias de imprensa, entre muitos outros.
A Notícia
A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.
Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:
Notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres, correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa. Eventualmente, amigos e conhecidos de jornalistas fornecem denúncias, sugestões de pauta, dicas e pistas, às vezes no anonimato, pelo telefone ou por "e-mail".
Nos Estados Unidos é comum a figura do news-hawk (gavião-de-notícia), uma espécie de informante-apurador contratado pelo jornal, que anda em busca de assuntos que potencialmente possam gerar notícias.
O trabalho de jornalista
A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem
A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV etc.), chamada de edição.
O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.
Estas três mídias citadas têm limites de espaço e tempo pré-definidos para o conteúdo, o que impõe restrições à edição. No chamado webjornalismo, ciberjornalismo ou "jornalismo online", estes limites teoricamente não existem.
A inexistência destes limites começa pela potencialidade da interação no jornalismo online, o que provoca um borramento entre as fronteiras que separam os papéis do emissor e do receptor, anunciando a figura do interagente. Esta prática tem se difundido como "jornalismo open source", ou o jornalismo de código aberto, onde informações são apuradas, redigidas e publicadas pela comunidade sem a obrigação de serem submetidas às rígidas rotinas de produção e às estruturas organizacionais das empresas de comunicação.
De acordo com a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da Beira Interior (Portugal), Jornalismo Open Source "implica, desde logo, permitir que várias pessoas (que não apenas os jornalistas) escrevam e, sem a castração da imparcialidade, dê em a sua opinião, impedindo assim a proliferação de um pensamento único, como o pode ser aquele difundido pela maioria dos jornais, cuja objetividade e imparcialidade são muitas vezes máscaras de um qualquer ponto de vista que serve interesses mais particulares que apenas o de informar com honestidade e isenção o público que os lê".
Funções
As funções que os jornalistas podem exercer na profissão variam de mídia para mídia, de canal para canal e de veículo para veículo. Às vezes a mesma função recebe nomes distintos em empresas diferentes. Basicamente, as três funções fundamentais são a reportagem (coleta de informações), a redação (organização destas em texto) e a edição - seleção e hierarquização das informações no produto final.
O texto
O produto da atividade jornalística é geralmente materializado em textos, que recebem diferentes nomenclaturas de acordo com sua natureza e objetivos. Uma matéria é o nome genérico de textos informativos resultantes de apuração, incluindo notícias, reportagens e entrevistas. Um artigo é um texto dissertativo ou opinativo, não necessariamente sobre notícias, e nem necessariamente escrito por um jornalista.
Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto). O primeiro parágrafo, que deve conter as principais informações da matéria, chama-se "lead" (do inglês, principal). O texto é geralmente subdividido em "capítulos" agrupados por tema, chamados retrancas e sub-retrancas, ou matérias coordenadas.
O conjunto de técnicas e procedimentos específicos para a atividade de redação jornalística é chamado de técnica de redação.
As matérias apresentam, quase sempre, relatos de pessoas envolvidas no fato, que servem para tanto validar (por terceiros) as afirmativas do jornal (técnica chamada de documentação) quanto para provocar no leitor a identificação com um personagem (empatia). No jargão jornalístico, os depoimentos destes personagens chamam-se aspas.
Apesar de as matérias serem geralmente escritas em estilo sucinto e objetivo, devem ser revisadas antes de serem publicadas. O profissional que exerce a função de revisão, hoje figura rara nas redações, é chamado de revisor ou copy-desk.
Tipos de textos
Publicidade e Propaganda
Propaganda segundo (BARBOSA & RABAÇA, 2002) tem o sentido de uma comunicação persuasiva. Conjunto das técnicas e atividades de informação e de persuasão, destinadas a influenciar as opiniões, os sentimentos e as atitudes do público num determinado sentido. Ação planejada e racional, desenvolvida através dos veículos de comunicação, para divulgação das vantagens, das qualidades e da superioridade de um produto, de um serviço, de uma marca, de uma ideia, de uma doutrina, de uma instituição.
A palavra propaganda é gerúndio do latim propagare com o sentido de multiplicar, por reprodução ou por geração, estender, propagar. Foi introduzida nas línguas modernas pela Igreja Católica, com a bula papal Congregatio de Propaganda Fide e com a fundação da Congregação da Propaganda, pelo Papa Clemente VIII, em 1597. O conceito de propaganda esteve essencialmente ligado a um sentido eclesiástico até o século XIX, quando adquiriu também significado político, continuando a designar o ato de disseminar ideologias.
No Brasil e em alguns países de língua latina as palavras propaganda e publicidade são geralmente empregadas com o mesmo sentido. Não gosto muito dessa postura, mas parece que ela é definitiva, independente das origens etimológicas de ambas.
Publicidade tem o sentido de tornar público, informar, sem que isso implique necessariamente em persuasão. Vem do francês publicité e é proveniente do latim publicus, que quer dizer público e que foi registrada pela primeira vez em línguas modernas com o sentido jurídico de publicidade de debates. Designava a princípio o ato de divulgar, torna público. No século XIX adquire um sentido comercial, passando a significar qualquer forma de divulgação de produtos ou serviços, através de anúncios geralmente pagos e veiculados sobre responsabilidade de um anunciante identificado, com objetivos de interesse comercial. Este significado é mais próximo da palavra inglesa publicity, ato ou processo de transmitir ideias ou informações de interesse de empresas, governos ou outras instituições, pelos meios de divulgação, sem que, necessariamente, se identifique o patrocinador. Essa atividade no Brasil está mais ligada à área das Relações Públicas.
Radialismo
As atividades do profissional de Radialismo e TV estão ligadas as emissoras de Rádio e Televisão, nas funções de locução, direção, redação, programação, sonoplastia e programação.
Como Redator em emissoras de rádio elabora pauta de programas, seleciona notícias para serem transmitidas, faz a seleção musical, edição de programas.
Cuida da Sonoplastia organizando e selecionando as músicas e efeitos sonoros.
Faz reportagens de rua, entrevistando pessoas ao vivo ou fazendo a gravação para posterior apresentação em programas radiofônicos.
Como redator redige textos informativos, comerciais e outros de acordo com a necessidade dos programas.
Chefia equipes de gravação e de produção e orienta a construção de cenários e a contratação de mão de obra. Pode atuar como comentarista, apresentador ou locutor.
Em emissoras de televisão exerce funções de diretor, redator, sonoplasta, cenógrafo, arquivista, e técnicas.
Como diretor dirige programas cuidando dos detalhes de interpretação, locução, dublagem, seleção de elenco, ensaios, operação e seleção de imagens e sons.
Como cenógrafo cria a ambientação do espetáculo.
Na área técnica cuida dos equipamentos e opera aparelhos eletrônicos de transmissão de imagem e som.
Na área administrativa faz o planejamento global emissoras de rádio e televisão, cuida da aquisição de equipamentos e outros materiais necessários. Gerência funcionário e cuida da aprovação de novos programas.
Mercado de trabalho
O profissional de radialismo trabalha em emissoras de rádio e TV comercial, educativa ou comunitária, em produtoras de vídeo, agências de publicidade e empresas que criam programas para transmissão pela mídia eletrônica.
A proliferação das transmissões sem áudio e vídeo pela internet mantém aquecido o mercado para o bacharel. "Temos órgãos de comunicação que vêm diversificando sua atuação e lançando canais de áudio na internet, assim como entidades como ONGs e sindicatos. Isso, sem contar os portais, que já mantêm esse serviço em vídeo e áudio e têm aumenta do seu alcance, necessitando de mais profissionais", diz Elisa Marconi, coordenadora do bacharelado em Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo. Também há boas perspectivas para quem abre uma produtora independente e presta serviço para emissoras e rádios. As melhores ofertas de trabalho estão nas áreas de produção e edição de imagens. "Mas o mercado procura um profissional completo, que saiba escrever, filmar e editar. Não há mais interesse no indivíduo que tenha apenas uma habilidade", alerta a professora Elisa Marconi. O eixo Rio-São Paulo conta com as melhores chances, mas a Região Sul também procura esses profissionais. Há boas perspectivas no Nordeste, em emissoras instaladas em Natal, no Recife e em Salvador.
Assessoria de Comunicação
É uma atividade de Comunicação Social que estabelece uma ligação entre uma entidade (indivíduo ou instituição) e o público (a sociedade exposta à mídia). Em outras palavras, Assessoria de Comunicação é administração de informação.
As atividades de uma Assessoria de ComunicaçãoSocial são geralmente subdivididas em três:
Os potenciais clientes das Assessorias de Comunicação podem ser empresas privadas, estatais, autarquias, governos, partidos, sindicatos, ONGs, clubes ou indivíduos, entre outros.
Há ainda outras atividades relacionadas à Assessoria de Comunicação que, no entanto, não devem ser confundidas por terem outras especificidades: Marketing, Endomarketing, Webmarketing, Marketing de Permissão, Comunicação Interna, Comunicação Empresarial, Jornalismo Empresarial,Pesquisa de Mercado, Auditoria de Imagem, Marketing cultural, político, educacional, esportivo, rural, de responsabilidade social e lobby.
Política de Comunicação Social
As diretrizes gerais da Política de Comunicação Social são estabelecidas pelo centro diretivo do assessorado (ou seja, pela diretoria da empresa, pelo conselho diretor, pela presidência de um instituto, etc.). Nela devem estar contidos princípios amplos, porém claros sobre os objetivos a serem perseguidos pelas atividades da Assessoria de Comunicação.
Confiança: necessidade de demonstrar a utilidade e os benefícios das atividades do assessorado, fazendo com que ele seja uma fonte de informação confiável.
Legitimidade: constitui-se no respeito às instituições nacionais e à ordem política vigente, de modo que as atividades do assessorado sejam apresentadas e vistas alinhadas aos objetivos nacionais e, principalmente, que sejam consideradas positivas para a sociedade e jamais sofram suspeitas de serem danosas ou ilícitas.
Responsabilidade Social: por meio de identificação do assessorado com o interesse público através do desempenho de sua função social.
Verdade: a convicção de que os produtos de Comunicação se sustentam na ética do assessorado em todos os seus ramos de atividade.
O caso do Inmetro e os testes exibidos pelo programa Fantástico, da Rede Globo de televisão, é um caso de relação entre assessoria de entidade privada e assessoria de órgão oficial.
3>Plano de Comunicação Social
O Plano é um documento escrito que tem o objetivo e a função de estruturar concretamente as principais ideias e programações para todas as atividades futuras da Assessoria de Imprensa. Esse plano se constitui numa resposta às necessidades do assessorado com as atitudes que corriqueiramente deverão ser implantadas e decorre do Planejamento estratégico de comunicação. O Plano tem três funções relevantes:
Avaliar as atividades de Comunicação na teia midiática nos seus aspectos técnico, mercadológico, organizacional, financeiro e jurídico.
Avaliar a evolução das atividades ao longo de sua implantação, possibilitando alternativas de correção.
Programar as ações comunicacionais a serem desenvolvidas pela organização.
A elaboração do Plano de Comunicação Social é responsabilidade da Assessoria de Comunicação.
3>Estratégias de Comunicação Social
As Estratégias são ações adotadas ordinariamente ou extraordinariamente, baseadas nas conclusões do Planejamento e nas proposições do Plano, para a construção dos produtos midiáticos que atendam às necessidades do assessorado. Estratégia é escolher realmente o que fazer, como fazer e quando fazer.
A elaboração das Estratégias de Comunicação Social e sua implementação é responsabilidade das subdivisões Relações Públicas, Assessoria de Imprensa, Publicidade & Propaganda ou Produção em Comunicação e Cultura. Os profissionais destas áreas é que vão lidar direta e cotidianamente com as atividades de assessoria.
Fatores de Implementação:
Conhecimento do ramo.
Rastreamento do ambiente de concorrência.
Rastreamento do mercado consumidor.
Rastreamento do mercado fornecedor.
Definição dos produtos de Comunicação.
Análise do "meio ambiente" no qual o assessorado está inserido.
Busca dos princípios de Marketing.
Detalhamento do processo operacional dos produtos de Comunicação.
Projeção dos resultados dos produtos de Comunicação.
Projeção das vinculações pessoais quanto aos produtos de Comunicação.
Análise financeira dos produtos de Comunicação.
Subdivisões
Relações Públicas
O profissional de Relações Públicas é responsável pelo relacionamento da instituição/personalidade privada ou pública para com seus públicos.
Entende-se como público o grupo de pessoas que interfere diretamente nas atividades desta instituição, podendo ser: funcionários, clientes, fornecedores, comunidade, governo, imprensa, entidades de classe, dados como exemplo.
Existem inúmeras ferramentas utilizadas por estes profissionais para que alcancem o equilíbrio entre estes relacionamentos, exemplos:
Funcionários ou público interno: jornal mural, intranet, boletins, jornal impresso, eventos de confraternização, canal de TV ou rádio;
Clientes: Email marketing, mala direta, newsletter, informativos, convenções, portas abertas;
Imprensa: Press Kit, release, mídia tour, coletiva;
O mais importante para definir quais destas ferramentas serão as mais assertivas é o levamento de pesquisas por meio de uma metodologia adequada, um diagnóstico preciso, e um programa com estratégias e ações integradas entre as demais áreas da comunicação: jornalismo, publicidade e propaganda e marketing.
O profissional de Relações Públicas possui registro no CONFERP , pois estuda quatro anos para aprender planejar, elaborar, aplicar e avaliar estes processos de forma adequada e coesa.
Assessoria de Imprensa
Trabalha com informação jornalística, lidando com jornalistas, preparando press-releases (comunicados de imprensa) e procurando controlar (aumentar ou restringir) o fluxo de informação que é veiculado na mídia sobre o assessorado.
Publicidade & Propaganda
Cuidam das campanhas publicitárias, comerciais, anúncios, outdoors e da comercialização de serviços públicos.
Controle e fluxo de informação
Uma das tarefas do profissional desta área é controlar o fluxo de informação veiculado sobre o assessorado (não só na mídia, mas, por exemplo, em boatos).
A implementação das atividades da Assessoria de Imprensa ou da Assessoria de Comunicação Social dentro do sistema integrado de Comunicação Social envolve a busca das informações relevantes junto às diversas fontes de insumo (captação de informação): governos, sindicatos, empresas, empregados, comunidade e mercado. Estes insumos serão processados conforme as regras estabelecidas no Planejamento-Plano-Estratégia de modo a se conseguir o seguinte:
Evitar a dispersão de meios e esforços;
Possibilitar uma visão geral e integral dos problemas e a viabilização das possíveis soluções;
Pormenorizar as vantagens, estabelecidas pelos objetivos do público a que se deseja atingir;
Evitar improvisações;
Definir metas e responsabilidades;
Possibilitar a flexibilização e a ação integrada de diversos setores;
Estabelecer uma unidade de discurso nas mensagens.
Logística de Comunicação
Está vinculada às atividades de Assessoria de Imprensa ou de Assessoria de Comunicação Social, é uma atividade de estrutura lógico-formal que contempla as características do assessorado, as particularidades do contexto em que o mesmo está inserido e as particularidades da teia midiática para que se construa um fluxo permanente de informação quer atenda a objetivos previamente estabelecidos.
Para os assessores, diversão pouca é bobagem.
OS 12 TRABALHOS DE HÉRCULES, O ASSESSOR
1º Trabalho – Atendeu a quatro contas de diferentes segmentos ao mesmo tempo, com a missão de não perder a sanidade mental.
2º Trabalho – Ficou horas e mais horas ao telefone fazendo follow-up com pauteiros que detestam assessores que fazem follow-up.
3º Trabalho – Acordou de madrugada ao longo de meses para fazer clipping de jornais e revistas. Lutou contra um sono desgraçado.
4º Trabalho – Suportou reuniões de briefing com os clientes mais chatos da agência.
5º Trabalho – Levou anos para emplacar um entrevistado que não tinha porra nenhuma de interessante para contar no programa do Jô.
6º Trabalho – Enfrentou um almoço com jornalistas arrogantes, para estreitar relacionamento.
7º Trabalho – Venceu a revolta de seu chefe ao justificar a presença de apenas dois jornalistas numa coletiva importante.
8º Trabalho – Convocou uma reunião de urgência com a imprensa para um cliente explicar um escândalo de corrupção sem explicação.
9º Trabalho – Precisou convencer um cliente da agência, um executivo folgado, a não exigir que o repórter o deixasse ler a matéria antes da publicação.
10º Trabalho – Teve de comprovar o sucesso de uma campanha de imprensa por meio de um banal relatório de centimetragem.
11º Trabalho – Suportou o ataque selvagem de jornalistas ávidos por jabás ao desfilar pela redação com uma sacola cheia de presentinhos.
12º Trabalho – Travou uma luta épica com um repórter que queria as respostas para 30 perguntas enviadas por e-mail em 15 minutos. Vá se foder, bradou. Pensa que assessor é herói da mitologia?
Do Blog Desilusões Perdidas do Duda Rangel, 11/11/2012.
O rádio
É um recurso tecnológico das telecomunicações utilizado para propiciar comunicação por intermédio da transmissão de informações previamente codificadas em sinal eletromagnético que se propaga através do espaço.
Uma estação de radiocomunicação é o sistema utilizado para executar contatos à distância entre duas estações, ela é composta basicamente de um transceptor (transmissor-receptor) de radiocomunicação, de uma linha de transmissão e da antena propriamente dita. A este sistema se dá o nome de sistema irradiante.
Os sistemas de radiocomunicação normais são formados por dois componentes básicos:
Transmissor – composto por um gerador de oscilações, que converte a corrente elétrica em oscilações de uma determinada frequência de rádio; um transdutor que converte a informação a ser transmitida em impulsos elétricos equivalentes a cada valor e um modulador, que controla as variações na intensidade de oscilação ou na frequência da onda portadora, sendo efetuada em níveis baixo ou alto.