As ações de controle do câncer no Brasil estão surtindo efeito. Alguns tipos de tumores malignos com grande potencial de prevenção primária ou detecção precoce demonstram estabilidade ou queda nas taxas de incidência e de mortalidade. Os números mais expressivos foram constatados em relação ao câncer do colo do útero: entre as 11 cidades com Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) com pelo menos oito anos de informações consolidadas, nove demonstram tendência de queda nas taxas de incidência e de mortalidade. Em duas foi registrada tendência de alta na incidência e, em apenas um, tendência de alta da mortalidade.
Essas e outras análises estão no terceiro número do Informativo Vigilância do Câncer, que a Área de Informação e Análise da Situação do INCA lançou na última terça-feira, 27, durante a cerimônia em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Câncer. A publicação é inédita, pois, pela primeira vez no País, apresenta análise de tendência.
Também foi lançada a Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle do Câncer (http://controledocancer.bvs.br/), parceria entre o Serviço de Edição e Informação Técnico-Científico do INCA, Biblioteca Regional de Medicina (Bireme), Organização Pan-americana da Saúde e Coordenação-Geral de Documentação e Informação do Ministério da Saúde.
E em parceira com a Fundação Oswaldo Cruz, o INCA lançou o livro O Câncer como Problema de Saúde Pública, da sérieDepoimentos para a História do Controle do Câncer no Brasil. Nele estão as histórias das políticas públicas para o controle do câncer, contadas pelo ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão; o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini; o presidente do conselho de curadores da Fundação do Câncer, Marcos Moraes, o médico sanitarista Edmur Pastorelo; e o presidente do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), João Carlos Sampaio Góes.
FONTE: INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER- INCA