A redução chega a 90% e afetou programas sociais que davam protagonismo às mulheres do campo. A constatação é do projeto de pesquisa Camponeses em Marcha e em processo de recriação: construção da soberania e da segurança alimentar em comunidades tradicionais e em assentamentos rurais. O estudo apurou a inserção das camponesas no processo de formação e fortalecimento de organizações coletivas na Zona da Mata Sul paraibana. Em consequência dos cortes nos programas para agricultura familiar, as desigualdades no espaço agrário e nas relações de gênero tendem a permanecer. O repórter Lucas Adriel entrevistou a professora Fátima Rodrigues, do Departamento de Geociências da UFPB. Ela é coordenadora do projeto.