Violência, assédio, desigualdade, feminicídio, perda de direitos. O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é um dia de luta. E para marcar essa luta diária, milhares mulheres de todo o Brasil se mobilizam em diversos atos, marchas, manifestações e eventos.
Logo cedo, às cinco e meia da manhã, o parque gráfico do jornal O Globo, na cidade do Rio de Janeiro, foi ocupado por cerca de 800 mulheres de diversos movimentos populares, pontuando mais uma vez a crítica à participação da emissora no golpe de 2016, que destituiu a ex-presidenta Dilma Rousseff da presidência da República.
Também para denunciar a participação do setor empresarial no processo de impeachment, cerca de 800 manifestantes ocuparam a fábrica Riachuelo, na região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte.
No Ceará, a mobilização das mulheres também é grande. Célia Rodrigues, que é comunicadora de gênero e integrante da Rede de Mulheres da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC) e da Frente de Mulheres de Movimentos do Cariri, além de outros movimentos, conta que no centro-sul do estado a luta é contra as reformas da previdência e trabalhista e contra a retirada de direitos.
Célia Rodrigues reforça ainda da luta todos os dias do ano, num compromisso coletivo pela vida e os direitos de todas as mulheres e contra qualquer tipo de violência. (pulsar)