Com a economia em desaceleração no Brasil, está crescendo a conscientização de que é preciso dar a devida prioridade à educação financeira. A busca por ajuda para conseguir equilibrar as contas no fim do mês e a procura por alternativas melhores que a poupança, são algumas das demandas que surgiram mais intensamente neste período. Este movimento está fazendo com que os brasileiros possam aprender cada vez mais sobre finanças e o Mercado Financeiro.
Cada vez mais buscada pelos brasileiros, a educação financeira tem ganhado destaque também nas bases curriculares do sistema educacional brasileiro. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), desde a crise econômica mundial de 2008 o assunto passou a ganhar mais notoriedade. O tema, inclusive, foi indicado para fazer parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A definição da educação financeira como uma política de estado se faz muito necessária porque, segundo pesquisa realizada pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o conhecimento sobre o assunto ainda é bastante falho no Brasil.
O estudo fez um levantamento sobre o índice de letramento financeiro em 30 países, com a participação de mais de 51 mil adultos com idades entre 18 e 79 anos. De forma geral, todas as nações pesquisadas tiveram pontuação abaixo do índice desejável. Em comparação aos outros países participantes, o Brasil ficou 1,2 pontos percentuais abaixo da média.
A pesquisa apontou que apenas quatro em cada dez brasileiros possuem o hábito de seguir um orçamento. As conclusões do estudo são bastante alarmantes: grande parte da população brasileira desconhece questões simples sobre juros e indicadores econômicos. Deste modo, termos comuns e importantes relativos à economia do país, como inflação e taxa de juros, são menosprezados por muitos indivíduos.
Neste sentido, a tecnologia tem sido uma grande aliada para ajudar os interessados a se inteirar sobre o assunto. Assim, além de melhorarem sua relação com o dinheiro, as inovações tecnológicas têm colaborado para construir cidadãos mais conscientes da realidade econômica em que vivem.
Como uma espécie de enciclopédia abrangente e acessível, a internet dispõe de informação relevante, de qualidade, ao disponibilizar conteúdos educativos através de blogs, sites, aplicativos, vídeos, entre outros formatos.
Os blogs, por exemplo, demonstraram grande potencial de formar pessoas no que se refere à educação financeira. Hoje em dia, existem milhares de páginas que se dedicam ao assunto e buscam ensinar de maneira didática a dinâmica do mercado.
Com o crescente interesse em ter mais controle financeiro, a internet se torna uma fonte de informação bastante demandada. As diversas possibilidades presentes pela web, os interessados em manter as finanças em dia pode (e deve!) aproveitar todas as vantagens possibilitadas pela tecnologia atualmente.