No último sábado (4), o governo provisório de Michel Temer perdeu seu terceiro ministro, que se soma aos já afastados Romero Jucá (PMDB-RR), do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência. Agora foi a vez de Fábio Medina Osório, nomeado para a Advocacia-Geral da União.
São dois os motivos: primeiro na base área de Brasília, ele tentou dar uma carteirada para conseguir um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar a Curitiba num jatinho; segundo o governo responsabiliza Osório pelo que ocorreu na EBC (Empresa Brasil de Comunicação), com a demissão ilegal do presidente Ricardo Melo e a nomeação também ilegal do jornalista Laerte Rimoli, que iniciou um desmonte na empresa, interrompido por decisão do ministro Dias Toffoli.
Toffoli só teria revogado a decisão de demitir o presidente da EBC nomeado pela presidenta Dilma Rousseffporque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo, estava nesta viagem a Curitiba.
Além disso, Osório também se indispôs com a advocacia ao abrir sindicância contra o antecessor José Eduardo Cardozo. (pulsar/brasil de fato)