Goooool! A rádio marcou de novo e está vencendo o futebol 5 a 3. Além da atuação pouco confiável a arbitragem da FIFA vocês acharam ainda pior o trio dos juízes aéreos: Anatel, MiniCom e PF. Essa semana volvemos com um tema controverso: a participação de migrantes e estrangeiros na ar e nos gramados. O futebol e o rádio na sua prática não conhecem fronteiras, mas a verdade é que ambos precisam enfrentar muitas. Não se pode ganhar a vida jogando futebol fora do seu país sem visto de trabalho. E não se pode criar uma rádio no Brasil por ser estrangeiro. Se ligue no que o nosso time fala disso!
O nosso autor Nils Brock, jornalista e cooperante internacional da AMARC Brasil reconstrua a ambivalência das rádios que sirvam para sementar o amor ou o ódio. Por isso, excluir estrangeiros e migrantes da comunicação no ar não somente e anti-democrático senão também bastante perigoso.
A vida dos jogadores de futebol estrangeiros também não um mar de rosas, nos conta Yôko Woldering, Coordenadora da associação KoBra e.V. Da Alemanha. Não somente os brasileiros que procuram a sua sorte na Europa, mas também os profissionais que chegam aqui viram rapidamente uma mercadoria num mercado global que não é nada democrático.
O que é pior? Vocês é quem sabem. Votem para o seu anti-democrático favorito...