Um estudo realizado pelo Banco Mundial com o objetivo de diagnosticar problemas e melhorar a educação na América Latina e no Caribe detectou que os professores são o elo mais fraco no sistema educativo. A pesquisa “Professores excelentes: como melhorar a aprendizagem na América Latina e Caribe” foi realizada em 15 mil salas de aula de três mil escolas primárias e secundárias do Brasil, Colômbia, República Dominicana, Honduras, Jamaica, México e Peru.
O documento aponta a necessidade de formação dos professores e de salários melhores, para que a formação dos alunos seja adequada. O estudo é o pontapé inicial de uma série de fóruns de soluções de desenvolvimento, que têm como objetivo melhorar a educação na América Latina, para que a região alcance níveis de qualidade mundial.
Após as investigações, descobriu-se que, apesar do número de crianças matriculadas nas escolas estar crescendo, a baixa qualidade dos professores tem sido o grande fator limitante para que a região alcance um nível educativo semelhante ao dos países desenvolvidos.
A qualidade dos professores da região se vê comprometida pelo pouco domínio dos conteúdos acadêmicos e por práticas ineficazes dentro de sala de aula. Nos países estudados, alguns dos problemas detectados foram que: os professores dedicam 65 por cento ou menos do tempo de sala dando aula, o que equivale a perder um dia completo de instruções por semana, quando o ideal é 85 por cento; eles fazem uso limitado dos materiais didáticos, especialmente da tecnologia; e nem sempre conseguem manter a atenção e participação dos estudantes. (pulsar/adital)