A greve das universidades paulistas já completou 2 meses. No entanto, sem avanços em relação à pauta de reivindicações, funcionários, professores e estudantes ainda não têm uma data definida para início do segundo semestre letivo.
O movimento de greve começou no último dia 27 de maio, num contexto de crise financeira das instituições. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, congelou os salários de professores e servidores.
Segundo o Conselho de Reitores das três universidades em greve, a folha de pagamento compromete 104,22 por cento do orçamento na USP e cerca de 95 por cento na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A próxima reunião do Conselho de Reitores está prevista para 3 de setembro. Porém, as associações de professores e sindicatos de servidores insistem na antecipação do encontro para provocar uma negociação que resulte em ganhos salariais.
As próximas assembleias do movimento de greve devem ocorrer no dia 7 de agosto. O Fórum dos Seis, que reúne os sindicatos das três instituições possui uma pauta conjunta. Entre as exigências está a abertura das contas das universidades estaduais. (pulsar/brasil de fato)