A Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio do seu Conselho Superior de Ensino, aprovou resolução que permite a utilização do nome social por alunos trans. O uso do nome de acordo com a identidade de gênero já é permitido em outras instituições como a Universidade Estadual do Rio de janeiro (UERJ), Universidade Federal de Sergipe (UFSE) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, de Santa Catarina.
Segundo o professor aposentado e fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott, a decisão é importante, mas ainda tímida, pois beneficia apenas as trans estudantes, deixando de fora funcionários e professores.
Para Leandro Colling, que também faz parte do corpo docente, a UFBA e as demais universidades precisam também criar políticas para o acesso e acolhimento de pessoas trans, pois somente o nome social não garante isso.
A mestranda em Cultura e Sociedade e ativista trans, Viviane v., tem posição semelhante à de Leandro Colling. De acordo com a estudante, a medida tem relevância significativa, mas deveria ser acompanhada de mobilizações sociais que promovam o respeito às pessoas trans. (pulsar/revista fórum)