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ONU afirma que racismo no Brasil é "estrutural e institucionalizado"

Publicado por: Pulsar Brasil, em: 15/09/2014 - 01:53:21

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Comentários (2)

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Haroldo Nélio Peres Campelo Filho disse:
HERINGER (2010) fala que o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravização de descendentes de africanos. Não tivemos uma segregação clara, como da África do sul, mas os negros foram relegados à margem da sociedade, após o fim do trabalho escravo. Ao invés de valorizar e remunerar o trabalho dos afrodescendente o que houve foi a busca de mão de obra imigrante de italianos e outros países europeus. A política de "branqueamento" esperava que, aos poucos com a miscigenação, a cor negra daria lugar totalmente à branca. Este panorama com o passar do tempo foi desencadeando na situação atual em que os dados mostram o número extremo de negros analfabetos ou encarcerados. As políticas que buscam a igualdade educacional no fim irão resultar em menos encarceramentos e mais oportunidades aos afrobrasileiros. Outro grande desafio se refere à permanência destes estudantes que tiveram uma educação precária e tem situação finaceira difícil. Segundo LOPES IN: MUNANGA "Construir uma nação livre, soberana e solidária, onde o exercício da cidadania não se constitua privilégio de uns poucos, mas direito de todos, deve ser a grande meta a ser persiguida por todos segmentos sociais."
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Haroldo Nélio Peres Campelo Filho disse:
“Não há preconceito racial à luz do conhecimento e do estudo objetivo.” É que fala Véra Neusa Lopes. Para ela o Brasil é constituído por uma sociedade multirracial e pluri-étnica que faz de conta que não existe racismo. A escola é o lugar fundamental para que surjam as mudanças sócias. O aluno deve se sentir pertencente a essas mudanças e capaz de promover modificações. Segundo LOPES “É preciso insistir sempre que a sociedade brasileira é preconceituosa e discriminadora em relação a sua população”, principalmentenegros e índios que são os mais discriminados, ao longo de nossa história. As pessoas não herdam geneticamente o racismo, mas o adquiri na família, no trabalho, na escola... A escola, portanto, tem esse papel de admitir o racismo e encarar a hora de mudar. A educação deve despertar o potencial de liderança em alunos, mas também em professores, valorizando as pessoas e combatendo os conceitos prévios, os pré-conceitos.