Rodoviários decidiram durante Assembleia realizada na tarde de hoje (1) manter greve de ônibus municipais no Rio de Janeiro por tempo indeterminado. Além da campanha salarial, sindicalistas denunciam péssimas condições de trabalho.
A categoria havia decidido realizar uma paralização de 24 horas na madrugada desta sexta-feira após a realização de uma Assembleia que reuniu cerca de 3 mil trabalhadores na quinta-feira.
De acordo com Francisco Crespo, diretor financeiro do sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), conta que existem motoristas com carga horária de mais de 14 horas por dia, sem receber hora extra, sem vale alimentação, e casos de funcionários sem acesso a diversos outros direitos.
O sindicalista ainda explica, os trabalhadores reinvidicam um aumento de dois mil reais já que, segundo ele, há vinte anos a categoria não recebe aumento acima da inflação.
A Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus, pedirá ao Tribunal Regional do Trabalho a decretação da ilegalidade da greve. O argumento é de que os rodoviários não teriam avisado sobre a paralização. No entanto, Francisco Crespo garante que o sindicato dos motoristas e cobradores havia notificado a Rio Ônibus há 10 dias e que existem “comprovantes de que todas as autoridades sabiam que a greve ia acontecer”. (pulsar)