Centrais sindicais e movimentos sociais do campo vão às ruas para a Jornada Nacional de Lutas e Paralisações nesta quinta-feira (11). Fechamento de estradas, greves e outras mobilizações são realizadas em todos os estados e na capital Brasília.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou a sede nacional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília, para exigir o assentamento de 150 mil famílias acampadas no país. Cerca de 15 mil pessoas participam de manifestação em Campo Grande, na capital do Mato Grosso do Sul. Em Goiânia, 40 sindicatos integram os protestos.
No Amazonas, 60 da frota de ônibus está parada na capital Manaus. Por lá, o Movimento Passe Livre (MPL), movimentos feministas e negro também participam dos atos. Em Belém do Pará, grande parte das agências bancárias não funcionam.
Em Pernambuco, os protestos se concentraram no complexo industrial portuário de Suape. Na Bahia, a principal rodovia entre capital Salvador e o interior foi bloqueada. Operários da construção civil, servidores públicos e funcionários de indústrias de castanhas aderiram à greve no Ceará.
Em São Paulo, cerca de 600 motoboys fizeram um protesto na capital. Também há atividades de metalúrgicos no ABC paulista. No Rio de Janeiro, 150 caminhões dos Correios não saíram para entregas. Uma passeata unificada será realizada pela tarde na capital fluminense. Em Minas Gerais, os metroviários pararam 100 das atividades em Belo Horizonte.
No Paraná, manifestantes liberaram a passagem de veículos em 21 praças de pedágios. No Rio Grande do Sul, passeatas devem seguir até a Câmara dos Vereadores da capital gaúcha, onde desde ontem jovens realizam uma ocupação.
São pautas da Jornada de Lutas: o fim da terceirização; a redução da jornada de trabalho; mais verbas para Educação e Saúde; transporte público de qualidade; valorização das aposentadorias; Reforma Agrária;democratização da mídia; suspensão dos leilões do petróleo; dentre outras. (pulsar)
Com informações da Brasil Atual, MST e Conlutas.